Uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que os produtos da Páscoa estão mais caros em 2023 . Os dados foram divulgados na quarta (22).
A expectativa é de uma alta média de 8%. Caso seja confirmada, ela será a maior desde 2016. Por isso, os consumidores devem ficar atentos e procurar alternativas na hora de comprar peixes, bebidas e chocolates. A Páscoa representa a sexta data comemorativa mais relevante do calendário do varejo nacional, de acordo com a entidade.
A pesquisa aponta que o varejo deve faturar R$ 2,49 bilhões com a Páscoa este ano. Isso representaria um crescimento de 2,8%, na comparação com a mesma data do ano passado, já descontada a inflação.
Não será possível igualar o desempenho dos festejos em 2019, última Páscoa antes da pandemia. Na comparação entre esses dois períodos, está prevista uma queda de 2,7%.
Alguns produtos foram menos importados este ano. O bacalhau, segundo o CNC, registrou uma queda nas compras de 32,7%, em comparação à Páscoa do ano passado.
Alternativas
O produto tradicional da Páscoa que mais registrou aumento foi o chocolate, com 13,9%. Os ovos são os mais caros no mercado.
Com o preço alto, os consumidores buscam alternativas para não passar o feriado sem o chocolate. Os varejistas investem em produtos mais populares.
As caixas e barras de chocolate são os mais procurados. Entre os pescados, o aumento foi, em média, de 5,6%. O bacalhau deu lugar a peixes mais baratos, como pescada amarela e corvina. A alta de preços atingiu também os peixes que normalmente são mais baratos.
