O Dia Mundial do Rim, comemorado toda segunda quinta-feira do mês de março, foi instituído com o objetivo de informar a população sobre as doenças renais, com foco na prevenção e na incorporação de práticas saudáveis.
Para falar sobre o assunto, o Sertão Notícias da Rádio Cultura FM entrevistou, nesta quarta-feira (14) o nefrologista Cícero Brasileiro.
Cícero afirmou que hoje, a população está mais conscientizada sobre a existência de doenças renais assintomáticas. “A principal função dos rins é realmente filtrar o sangue, mantendo o equilíbrio do nosso corpo, controlando nossa pressão arterial, eliminando as impurezas pela urina. E na grande maioria das vezes, quando algo não está funcionando direito, a pessoa não sente dor, porque o rim não causa dor. Mas as pessoas já estão mais conscientes de que existem doenças renais graves, que precisam ser tratadas e ter um acompanhamento”.
As doenças renais só podem ser diagnosticadas com precisão real com exames de sangue e urina. Alguns sinais físicos podem mostrar com mais clareza que tem algo de errado.
Os sinais e sintomas mais conhecidos são: hipertensão arterial, urina com espuma ou sangue (a espuma pode indicar a presença de proteínas), edemas, anemia, palidez, cansaço, dor no peito e sonolência.
Segundo o nefrologista, há pessoas que têm mais risco de desenvolver a doença: “Os mais vulneráveis são idosos, pacientes com diabéticos, hipertensos, pessoas com doenças renais na família, pessoas com uso crônico de anti inflamatórios, pessoas obesas e sedentárias. Esses pacientes, com o tempo de doença evoluindo, o rim vai perdendo a capacidade de funcionamento e vai morrendo. Quando o paciente sente algum sintoma de perda renal, já é um pouco tarde, e aí acontece o que todo mundo teme, o paciente tem que ir para a hemodiálise”.
Para ajudar a evitar problemas renais é importante manter o controle da pressão arterial, tomar água regularmente, evitar o uso de cigarros, manter uma alimentação saudável, fazer consultas ao médico e exames regulares e praticar exercícios físicos.
Assista a entrevista completa a seguir: