O coordenador da Vigilância Sanitária de Serra Talhada, José Elisson, participou do programa Sertão Notícias da Rádio Cultura FM nesta quinta-feira (19) para falar sobre o uso de máscaras em ambientes que ainda exigem a utilização e sobre os casos de arboviroses (dengue, chincungunya e zika).
No dia 20 de abril, o governador do Pernambuco, Paulo Câmara, retirou a obrigatoriedade de máscaras em ambientes fechados, porém com algumas exceções que a população ainda não está compreendendo totalmente. Em locais como transportes coletivos, áreas da saúde e escolas ainda continua sendo obrigatório.
Elisson lembra a importância de seguir as normas das autoridades de saúde: “o vírus não acabou, nós quem aprendemos a conviver com ele, se as orientações não forem seguidas, há uma possibilidade dos casos aumentarem novamente”. Como também ressaltou a importância do esquema vacinal completo.
Serra Talhada atualmente tem 15 mil casos notificados de casos de Covid-19, 203 óbitos, e somente 3 casos ativos, sem necessidade de internamento.
Keliny Andrada, coordenadora do Centro de Saúde Municipal (CESPE) falou que há uma resistência entre alguns pacientes em transitarem no ambiente sem a utilização das máscaras, mas lembra que, só é permitido o acesso, os pacientes devidamente protegidos.
Na Escola Municipal Zuleide Feitosa também é possível ver as normas de segurança sendo cumpridas, como uso obrigatório de máscaras, distanciamento, álcool em gel e a limpeza das mãos entre trabalhadores, pais e responsáveis e os estudantes.
Em se tratando das arboviroses, os casos suspeitos em Pernambuco subiram 15%, uma outra preocupação que a população e autoridades devem ter.
Segundo o vigilante sanitário, José Elisson, Serra Talhada tem em boletim desta quarta-feira (18), 64 casos de dengue confirmados, 2 casos de zika vírus confirmados e 15 casos de chikugunya confirmados.
Ele lembra a importância de não deixar água parada. Qualquer informação, dúvida ou denúncias, as pessoas podem procurar as ouvidorias municipais:
(87) 99632-5751 ouvidoria
(87) 996262505 fala cidadão
(87) 3831-3938 vigilância sanitária
