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Olimpíadas 2024: Isaquias Queiroz conquista medalha de prata no C1 1000m

Baiano termina na segunda colocação, conquista o quinto pódio e se iguala a Robert Scheidt e Torben Grael como maiores atletas olímpicos masculinos do país

by redacao
Isaquias Queiroz fica em segundo lugar e se classifica para a final da canoagem (Foto: Bertrand GUAY / AFP)

Rio-2016, Toquio-2020 e Paris-2024. O que as três edições recentes dos Jogos Olímpicos têm em comum? Isaquias Queiroz no pódio. Nesta sexta-feira (9/8), o baiano disputou a final da canoa individual 1000m, terminou na segunda colocação e conquistou a medalha de prata.

Isaquias abriu os primeiros metros de prova com a quarta colocação. Na segunda metade, imprimiu ritmo maior para não se distanciar da zona de medalha. No entanto, viu o tcheco Martin Fuksa abrir vantagem pelo ouro. Insistente, Isaquias aproveitou os últimos 250m para brigar pela medalha de prata e ultrapassar o romeno Serghei Tarnovschi e levar o segundo lugar, com tempo 3min44s33.
Principal nome da canoagem velocidade brasileira, Isaquias Queiroz se classificou para a decisão do C1 1000m com o terceiro melhor tempo entre os 16 semifinalistas: 3min44s80. Ficou atrás apenas do alemão Sebastian Brendel (3min44s78) e do tcheco Martin Fuksa (3min44s69) na classificação geral das duas baterias.

Isaquias Queiroz está no panteão dos grandes atletas olímpicos da história do Brasil. O desempenho no C1 1000m nos Jogos de Paris-2024 o colocou no mesmo patamar dos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael como maior medalhista masculino do país Olimpíadas.
”Sensação de alívio, felicidade. Foi uma remontada na minha vida, passei por problemas, tive que correr muito para chegar até aqui. Tirei um peso das costas”, disse o atleta à TV Globo.
“É sensacional e diferente, compartilhar com a família, com o Sebastian (filho) e os brasileiros. Muita euforia, muita gente veio torcer por mim. Vento estava muito forte, atrapalhou um pouco, mas consegui equilibrar bem. Soube que foi uma baita de uma subida (não vi ainda), que foi essencial para a prata”, complementou o atleta após receber  a medalha no pódio.
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Apesar da quinta medalha, Isaquias Queiroz mirava algo maior: tornar-se o maior dono geral de pódios. Finalista do C2 500m, ao lado do conterrâneo baiano Jacky Godmann, tinha a possibilidade de deixar a França com seis conquistas e empatar com Rebeca Andrade como mais vitoriosos de todos os tempos.
A ginasta fechou a participação em Paris-2024 com um ouro, duas pratas e um bronze nesta edição. Tornou-se a segunda atleta e faturar mais de duas medalhas em uma única edição. Até então, o único brasileiro que havia comemorado a façanha era justamente Isaquias Queiroz, com as pratas no C1 1000m e C2 1000m e o bronze no C1 200m na versão do Rio de Janeiro. A galeria pessoal de Isaquias Queiroz também o ouro no C1 1000m na versão japonesa da Olimpíada, disputada em 2021 devido à pandemia de covid-19.

 

Foto: Bertrand GUAY / AFP

Fonte: Diário de Pernambuco

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