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Mais de mil armas foram furtadas de prédio da Polícia Civil de Pernambuco, diz documento

by sertao noticias pe

O número de armas roubadas do depósito da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil, no Recife, é pelo menos três vezes maior do que o que tinha sido divulgado em agosto de 2021. Foram 1.131 armamentos furtados, segundo aponta um documento interno da própria corporação, de fevereiro do ano passado. As informações são do G1 Pernambuco.

Antes disso, em janeiro do ano passado, a polícia chegou a tratar o caso, com a imprensa, como sumiço de “algumas armas”. No entanto, o número divulgado pela corporação representa menos de um terço do que foi roubado da Core, sob responsabilidade da Polícia Civil, que nega que o número tenha sido subestimado.

As armas levadas da Core foram as seguintes:

Pertencentes à Academia Integrada de Defesa Social:

  • 15 metralhadoras modelo Famae;
  • 2 metralhadora SMT40;
  • 43 pistolas PT24/PRODS;
  • 29 pistolas PT840;
  • 23 revólveres calibre 38;

Armazenadas no depósito da Core:

  • 33 metralhadoras SMT40;
  • 22 metralhadoras Famae;
  • 11 pistolas PT840;
  • 64 pistolas PT-24/7;
  • 3 pistolas PT-24/07;
  • 5 pistolas PT-101;
  • 377 pistolas PT-940;
  • 505 revólveres calibre 38.

O que diz a polícia

A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) se pronunciou sobre o caso por meio de uma nota. No texto, declarou que “o número de 326 armas subtraídas, apresentado em coletiva de imprensa, foi resultado de uma auditoria criteriosa realizada no setor de armaria do Core”.

No comunicado, a corporação disse que o “trabalho contou com a participação de seis policiais que, após criação do novo sistema, fez os levantamentos nas unidades da PCPE que possuíam armamentos acautelados, bem como policiais que as tinham a título de carga pessoal, tendo os mesmos comparecido ao Core e procedido o recadastramento”.

A polícia disse que não houve mais armas roubadas: “O próprio ofício do delegado já destaca a necessidade de confirmação posterior daquele número, pois foi enviado de maneira preliminar e precária, baseada em planilhas que não estavam atualizadas, afirmando que as armas do anexo ‘não foram localizadas’ e que havia indícios ou suspeitas de que poderiam ter sido subtraídas”.

Ainda na nota, a corporação explicou que “muitas das planilhas eram produzidas e editadas pelos próprios indiciados, sendo um dos meios dos quais se utilizavam para a perpetração dos delitos”.

Além disso, declarou que o roubo de armas do Core foi investigado e que o inquérito foi remetido à Justiça. Também citou a Operação Reverso, que cumpriu 18 mandados de prisão e 22 de busca e apreensão, no dia 12 de agosto de 2021, contra suspeitos do crime.

“Além de investigar e punir com rigor, no âmbito criminal e administrativo, a Polícia Civil realizou um amplo inventário de materiais apreendidos e adotou novos protocolos de segurança, de modo a evitar que fatos como este voltem a ocorrer”, afirmou a corporação, no texto.

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