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Com avanços tecnológicos, consumidores estão substituindo cédulas por PIX

by sertao noticias pe

Com avanços tecnológicos, consumidores estão substituindo o dinheiro por PIX, assim como bancos físicos estão perdendo sua popularidade para os bancos digitais. Acontece que, esses recursos possibilitam às pessoas mais praticidade e rapidez, reduzindo filas para pagamentos ou até mesmo saques de cédulas.

Com a chegada da pandemia do novo coronavírus, o consumidor passou mais tempo em casa, se habituando ao mundo tecnológico, facilitando fazer tudo pelo celular através de aplicativos, como compras de comida e remédios, realizando o pagamento via PIX. Além dos bancos digitais que possibilitam às pessoas a colocarem seu dinheiro em investimentos no próprio que podem acompanhados na própria startup.

Hoje em dia, os usuários só utilizam como meio de pagamento cartões de crédito e débito (de preferência, cadastrados em carteiras digitais) e o Pix. Esse padrão de consumo tem crescido entre os brasileiros.

De acordo com dados do Banco Central, o Pix ultrapassou os demais meios de pagamento em número de operações no quarto trimestre do ano passado. Atrás dele, estão os cartões de débito e crédito.

O saque é o quarto menor meio de pagamento utilizado, atrás apenas das transferências interbancárias, DOC e TED, que perderam força após o surgimento do Pix.

A adesão ao Pix é maior entre os mais jovens. Dados do Banco Central apontam que 64% das transações são realizadas por usuários entre 20 e 39 anos.

Em nota, o BC afirmou que faz parte da agenda estratégica de intensificar o uso dos meios de pagamentos digitais por parte da população.

Atualmente, o pagamento digital possibilita uma maior praticidade e ainda ajuda no controle financeiro, já que todas as transações ficam notificadas nos aplicativos bancários. Também foi evitado utilizar cédulas devido à pandemia, por medo de contrair o vírus por meio do papel.

Quantidade de dinheiro circulante
Mesmo com o avanço dos pagamentos digitais, o Banco Central destaca que a quantidade de dinheiro em circulação tradicionalmente cresce ano a ano. O crescimento foi atípico em 2020 em razão da pandemia e do pagamento de programas de renda.

Atualmente, embora inferior ao valor de 2020, o meio circulante ainda se encontra acima do valor que alcançaria caso houvesse mantido, desde 2019, o mesmo crescimento médio anterior

BANCO CENTRAL
Para a instituição, “como ainda há diversos fatores que não apresentaram claros sinais de retorno a regularidade ainda é cedo para que se possa determinar com precisão o comportamento do meio circulante nos próximos períodos”.

A autarquia reconhece que o Pix deve seguir modificando os hábitos de uso dos meios de pagamento anteriormente existentes, mas é necessário um maior tempo para que os impactos sejam mapeados.

Importância da moeda física
Por mais que haja uma impressão de sumiço de dinheiro das carteiras, a legal adviser do Instituto de Estudos Estratégicos de Tecnologia e Ciclo de Numerário (ITCN), Mariana Chaimovich, frisa que a moeda não “perdeu espaço”.

Ele ainda é muito importante, entre 40 e 45 milhões de pessoas ainda estão desbancarizadas no Brasil, ou não têm contas bancárias, ou usam as contas de maneira precária. O dinheiro convive em harmonia com diversas outras formas de pagamento no Brasil”.

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