Os baixos índices da vacinação contra a gripe preocupam as autoridades de saúde. Segundo o governo de Pernambuco, até esta segunda-feira (2), a cobertura geral era de 12,15%. Entre os integrantes de grupos prioritários, esse índice ficou em 17,4%. Foram aplicadas, no estado, 418.039 doses.
Para tentar mudar esse quadro, o governo alertou para o início da segunda etapa da campanha nacional, nesta terça (3). A nova fase segue até o dia 3 de junho e abrange vários grupos prioritários.
A meta de Pernambuco é imunizar, pelo menos, 95% dos grupos elegíveis para sarampo, o que equivale a 862.895 pessoas, e 90% para influenza, o correspondente a 3.366.854 pessoas.
No sábado (30), foi realizado o “Dia D” em todo o país. No estado, com essa inciativa, houve um aumento de 40% no índice de vacinados contra a gripe. Antes do mutirão, tinham sido aplicadas 298.705 doses em Pernambuco.
De acordo com a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES), alguns grupos prioritários não atingiram nem 1% da cobertura desejada. É o caso dos povos indígenas, que estão com 0,2% de público atingido.
Com 1,1% de cobertura, as mães que tiveram bebês há menos de 45 dias, as puérperas, aparecem em segundo lugar no ranking de grupo prioritário com menor índice de vacinação contra a gripe.
Em seguida, surgem os professores, com 1,2% de cobertura. Até esta segunda-feira (2), tinham sido vacinadas 2% das grávidas e 7,2% das crianças de 6 meses a 5 anos. Entre esse público, também é baixa a cobertura para o sarampo: 7,5%.
As pessoas a partir de 60 anos atingiram uma cobertura vacinal de 22,2%. Os trabalhadores de saúde têm a melhor situação: 34,2%. Também contemplados com a imunização contra sarampo, esses profissionais atingiram um índice de 28,9% de cobertura contra essa doença.
Confira fases da campanha nacional
1ª etapa: 4 de abril a 2 de maio
Trabalhadores da saúde (influenza + sarampo)
Idosos com mais de 60 anos (influenza)
2ª etapa: 3 de maio a 3 de junho
Crianças de 6 meses até 5 anos (influenza + sarampo)
Gestantes e puérperas (influenza)
Povos indígenas (influenza)
Professores das escolas públicas e privadas (influenza)
Pessoas com comorbidades e pessoas com deficiência permanente (influenza)
Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbanos e de longo curso (influenza)
Trabalhadores portuários (influenza)
Profissionais das forças de segurança e salvamento e das forças armadas (influenza)
Funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade (influenza)
Adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (influenza)
