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Crimes cibernéticos: Ameaças a alunos e funcionários de escola estadual viram caso de polícia em Camaragibe

Na mensagem enviada aos pais, a gestora da escola afirmou que o caso foi encaminhado para a Delegacia de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil.

by sertao noticias pe

Ameaças a alunos e funcionários de uma escola pública em Camaragibe, no Grande Recife, levaram a Polícia Militar (PM) a enviar várias viaturas à unidade de ensino, na segunda-feira (18). O caso ocorreu na Escola Estadual Francisco de Paula Correia de Araújo, no bairro do Timbi.

Segundo testemunhas, ao menos cinco viaturas da PM foram enviadas ao local. De acordo com a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco, as ameaças ocorreram através de postagens anônimas em uma página na internet e em um grupo de WhatsApp nas quais criminosos prometiam um “massacre”.

A mãe de uma aluna da escola disse, nesta terça-feira (19), que soube do caso no dia 12 de abril e que, uma semana depois, a polícia foi acionada. O clima no local, segundo a mulher, é de tensão e medo, o que fez a diretora da escola emitir um comunicado aos pais e responsáveis pelos estudantes.

“Eu soube porque a diretora da escola publicou, no grupo de WhatsApp com os pais, uma mensagem falando que tinha um grupo fazendo ameaças de terrorismo aos alunos e funcionários da escola. Eles chamam de ‘massacre da Francisco'”, declarou a mulher.

Na mensagem enviada aos pais, a gestora da escola afirmou que o caso foi encaminhado para a Delegacia de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil.

“Já temos alguns suspeitos e encaminhamos, para a polícia específica em Crimes Cibernéticos, a situação. Caso alguém tenha recebido alguma sugestão de convite deste perfil ou mensagem no privado, denunciem a página. Estamos recolhendo provas para fazer uma queixa-crime. Ajudem-nos a acabar com este tipo de perfil que, infelizmente, em nada agrega”, disse a mensagem.

Na Escola Estadual Francisco de Paula Correia de Araújo, há estudantes do ensino médio e também do ensino fundamental. A filha da mulher é aluna do ensino fundamental na unidade de ensino.

“Chegaram umas cinco viaturas para averiguar o caso. Estamos bastante assustados, porque deixamos nossos filhos na escola para sair de casa e ir trabalhar, não sabemos o que fazer. Temo pela vida da minha filha”, afirmou a mãe.

Por meio de nota, a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco disse que a Patrulha Escolar foi acionada pela gestão da escola para “conversar e acalmar os estudantes que ficaram assustados com as ameaças que sofreram”.

A secretaria também declarou que tanto a página no Instagram quanto o grupo no WhatsApp foram removidos, além de informar que as aulas seguem normalmente. “A direção da escola registrou um boletim de ocorrência e as investigações seguirão”, afirmou o governo do estado, no texto.

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