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O ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, gerou forte repercussão após publicar, na segunda-feira (4), uma série de declarações polêmicas nas redes sociais, enquanto comemorava a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Em uma das postagens, Santa Cruz afirmou que, “no seu mundo ideal”, Bolsonaro deveria receber uma “bala na nuca”, referindo-se ao que chamou de “traição aos cânones democráticos”. A declaração foi amplamente criticada por internautas e setores políticos, sendo vista como incitação à violência.
Na publicação que deu origem à polêmica, ele escreveu: “Hoje é um dia de festa! Esse merda [referindo-se a Bolsonaro] que matou tantos na pandemia está preso. Que os mortos o assombrem”.
Felipe Santa Cruz e Jair Bolsonaro já haviam protagonizado embates anteriores. Em 2018, Santa Cruz presidia a OAB quando o então candidato à presidência foi esfaqueado por Adélio Bispo. Na ocasião, Bolsonaro criticou a atuação da entidade ao dizer: “Por que a OAB impediu que a Polícia Federal entrasse no telefone de um dos caríssimos advogados [do Adélio]? Qual a intenção da OAB? Quem é essa OAB?”.
O confronto entre os dois ganhou ainda mais força após Bolsonaro comentar o desaparecimento do pai de Santa Cruz, Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira, morto durante a ditadura militar: “Um dia, se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, eu conto para ele. Ele não vai querer ouvir a verdade. Eu conto para ele”, disse Bolsonaro na época.
Santa Cruz acionou o Supremo Tribunal Federal (STF), exigindo que Bolsonaro prestasse depoimento sobre o caso envolvendo seu pai.
Atualmente, Felipe Santa Cruz é secretário na Prefeitura do Rio de Janeiro e, segundo fontes, estaria articulando uma possível candidatura ao governo do estado em 2026, pelo Partido Social Democrático (PSD). O prefeito Eduardo Paes já declarou publicamente que Santa Cruz seria seu nome preferido para a disputa.
Em entrevista em 2022, Santa Cruz afirmou que poderia entrar para a política caso houvesse “um chamado”.
Fonte: Ferrygno